Marcos do Val foi encarregado para ‘atrapalhar’ as investigações do suposto golpe de Estado, aponta PF
Resumo: Relatório também revela que membros próximos a Jair Bolsonaro influenciaram o senador a mudar sua versão sobre o plano, tentando desvincular o ex-presidente de qualquer envolvimento na trama
O relatório da Polícia Federal (PF) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 indivíduos, revela que o senador Marcos do Val, do Podemos-ES, teve um papel ativo em obstruir as investigações. O documento destaca que as provas coletadas indicam que o senador agiu em favor da organização criminosa, buscando dificultar e confundir os procedimentos relacionados ao golpe. Em sua defesa, o senador alegou ter sido pressionado por Bolsonaro e pelo ex-deputado Daniel Silveira para realizar gravações clandestinas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, como parte de um plano golpista.
No entanto, no dia seguinte, Do Val alterou sua narrativa, isentando Bolsonaro e atribuindo a responsabilidade apenas a Silveira. O relatório da PF também aponta que membros do grupo próximo a Jair Bolsonaro influenciaram o senador a mudar sua versão sobre o plano criminoso, tentando desvincular o ex-presidente de qualquer envolvimento na trama. Essa mudança de depoimento levanta questões sobre a coerção e a manipulação dentro do contexto das investigações. A conclusão da Polícia Federal aponta que o senador Marcos do Val se uniu à ação criminosa liderada por uma organização que teve início com o blogueiro foragido Allan dos Santos, com a intenção de intimidar as autoridades policiais.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira
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