Pré-mercado: IPCA-15 Deve Confirmar Ruptura da Meta

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Resumo: Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Notícias e indicadores que podem influenciar os preços dos ativos nesta terça-feira, 26 de novembro
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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia. Estamos na terça-feira, 26 de novembro.

Cenários

Às 9h00 da manhã desta terça-feira (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar o IPCA-15 de novembro. Prévia do IPCA, índice usado pelo Banco Central (BC) para avaliar a meta de inflação, o IPCA-15 deve indicar que o teto da meta foi rompido.

A mediana das expectativas para o índice é uma variação de 4,62% nos 12 meses até novembro, acima dos 4,47% nos 12 meses até outubro. Isso confirma as expectativas de ruptura do teto da meta, que é de 4,50%. Recordando, a meta para a inflação de 2024 era de 3,00%, com 1,5 ponto percentual de tolerância para cima ou para baixo.

Perspectivas

A confirmação da ruptura da meta será uma surpresa para absolutamente ninguém. Desde o dia 25 de outubro que o Relatório Focus, do BC, indica expectativas de inflação acima do teto da meta.

Não por acaso, as opções de Comitê de Política Monetária (Copom) negociadas na B3 indicam 65% de probabilidade de alta de 0,75 ponto percentual na Selic na reunião marcada para os dias 9 e 10 de dezembro. Com isso, os juros referenciais subiriam para 12,00 por cento ao ano.

As opções consideram até uma expectativa de 10% de que a Selic avance 1,0 ponto percentual na próxima reunião. Com isso, a projeção de taxa terminal da Selic (ou seja, o nível de juros quando o BC terminar seu processo de ajuste) vem subindo gradativamente.

Alguns bancos projetam uma alta para até 13.50% ao ano. E a edição mais recente do Focus prevê juros elevados ao longo de 2025, com a Selic chegando a dezembro do ano que vem a 12,25% e permanecendo na casa dos dois dígitos durante 2026.