A temporada de 2020 da Fórmula 1 nem chegou a começar e já se sabe que será drasticamente afetada em razão da pandemia de coronavírus. Os GPs da Austrália e Mônaco foram cancelados, enquanto os de Barein, Vietnã, China, Holanda, Espanha e Azerbaijão estão adiados, e a expectativa dos organizadores é que o ano tenha de 15 a 18 corridas – o calendário original previa 22. Enquanto isso, parte da alta tecnologia da principal categoria do automobilismo está sendo usada para combater a Covid-19 e já apresenta resultados expressivos.
Na semana passada, foi anunciada a criação do Projeto Pitlane, uma iniciativa em parceria com o governo do Reino Unido, que conta com a participação das sete equipes de Fórmula 1 com sedes britânicas: Red Bull, Racing Point, Haas, McLaren, Mercedes, Renault e Williams. O objetivo do grupo é auxiliar no desenvolvimento e produção de aparelhos médicos que auxiliem as vítimas do novo coronavírus.
E em menos de uma semana, os funcionários da Mercedes, equipe do hexacampeão Lewis Hamilton, ajudaram a criar um tipo de respirador menos invasivo que o tradicional. O projeto contou com a colaboração de médicos do University College Hospital, hospital universitário da que faz parte do sistema público de saúde do Reino Unido, o NHS, e de outras grandes empresas como a fabricante de aeronaves francesa Airbus, a montadora americana Ford, a montadora de carros de luxo britânica Rolls-Royce e o conglomerado industrial alemão Siemens.
De acordo com comunicado da Mercedes, o respirador montado se chama Continuous Positive Airway Pressure (CPAP) e tem sido amplamente utilizado em hospitais na Itália e na China para ajudar pacientes com infecções pulmonares graves a respirar mais facilmente, quando o oxigênio é insuficiente. Este tipo de aparelho, portanto, já existe, mas está com oferta reduzida. A produção da Mercedes já foi aprovada pela NHS e deve aumentar a quantidade de aparelhos disponíveis.
Relatórios vindos da Itália indicam que aproximadamente 50% dos pacientes que receberam o suporte deste respirador evitaram a necessidade de ventilação mecânica invasiva. A consultora de cuidados intensivos da University College Hospital, a professora Mervyn Singer, afirma que “esses dispositivos ajudarão a salvar vidas, garantindo que os ventiladores, um recurso limitado, sejam usados apenas para os mais graves.”
A máquina replicada pelos funcionários da Fórmula 1 usa a pressão do ar para manter as vias respiratórias abertas e também é usada no combate a outros problemas respiratórios, como apneia do sono. Segundo informações do jornal The Times, os primeiros ventiladores fabricados pelas empresas que atenderam aos apelos do primeiro-ministro Boris Johnson serão entregues ao NHS neste fim de semana.
Segundo o governo britânico, “potencialmente centenas” de aparelhos seriam fornecidos aos hospitais nas próximas semanas, mas Johnson informou às empresas envolvidas no projeto que o Reino Unido precisa de mais de 30.000 ventiladores adicionais para lidar com o pico do surto de coronavírus.
Fonte Da Redação
Data da Publicação Original: 3 April 2020 | 1:51 pm

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