Cometas e asteroides são objetos espaciais distintos e possuem características que ajudam a diferenciá-los – sendo a mais marcante delas a cauda dos cometas, composta por gás e poeira. No entanto, astrônomos encontraram um objeto que inicialmente se parecia um asteroide, mas, depois, começou a se comportar como cometa.
No início de junho de 2019, o sistema ATLAS, da NASA, detectou algo parecia ser um asteroide de brilho fraco perto da órbita de Júpiter. Em seguida, ele recebeu o nome de 2019 LD2, e tudo indicava que se tratava de um dos asteroides troianos (um grande grupo de rochas espaciais que compartilham a mesma órbita do planeta Júpiter em torno do Sol). Então, o 2019 LD2 foi estudado por Alan Fitzsimmons e David Young através de novas imagens obtidas pelo ATLAS.
Foi aí que as coisas ficaram estranhas, pois as imagens revelaram uma possível natureza cometária neste objeto. Observações adicionais do astrônomo do UH J.D. Armstrong e seu aluno Sidney Moss nos dias 11 e 13 de junho confirmaram que ele, de fato, se comportava como um cometa. Em julho, novas imagens do ATLAS mostraram que o objeto havia adquirido uma cauda feita de poeira ou gás.
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No final de 2019 e início de 2020 não foi possível acompanhar o objeto, pois ele estava passando por trás do Sol. No entanto, em abril de 2020 ele voltou a aparecer no céu noturno, permitindo novas observações com o ATLAS, e os astrônomos confirmaram que ainda parece um cometa. Isso não seria nenhuma surpresa, já que o ATLAS está habituado a descobrir novos cometas, mas a órbita do 2019 LD2 não condiz com a natureza dos cometas – ele ainda orbita como um asteroide troiano.
Existem centenas de milhares de asteroides troianos, mas nunca foi visto nenhum deles soltar poeira e gás como um cometa. Isso é muito estranho, porque a maioria dos objetos que compõem esse grupo foi capturada por Júpiter bilhões de anos atrás. Qualquer gelo na superfície que pudesse vaporizar para expelir gás e poeira – fenômeno que forma a cauda dos cometas – deveria ter evaporado há muito tempo.
Isso indica que asteroides troianos devem ter grandes quantidades de gelo sob suas superfícies. Pesquisadores já desconfiavam disso, mas nunca foram encontradas evidências – até agora. Novas observações serão feitas para descobrir o porquê de um fenômeno como este ser tão raro entre os troianos de Júpiter.
Leia a matéria no Canaltech.
Fonte Daniele Cavalcante
Data da Publicação Original: 21 May 2020 | 10:45 pm

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