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O Facebook está sendo criticado a respeito de moderação de conteúdos por seus próprios funcionários. No último domingo (31), alguns trabalhadores da gigante da rede social se posicionaram pelo Twitter contra a postura em relação a publicações do presidente Donald Trump.
O primeiro post veio de Jason Toff, diretor de gerenciamento de produtos do Facebook. “Trabalho no Facebook e não estou orgulhoso de como estamos nos apresentando. A maioria dos colegas com quem conversei sente o mesmo. Estamos fazendo nossas vozes serem ouvidas”, publicou no Twitter.
I work at Facebook and I am not proud of how we’re showing up. The majority of coworkers I’ve spoken to feel the same way. We are making our voice heard.
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–— Jason Toff (@jasontoff) June 1, 2020
O caso tomou fôlego depois que o Twitter rotulou publicações do presidente como “potencialmente enganosas” relativas a um projeto de eleição com votos por correspondência no país. Trump também é vocal no Facebook, mas nunca recebeu o mesmo tratamento.
À Fox News, o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, disse que não tomou medidas contra as publicações, pois o “Facebook não deveria ser o árbitro da verdade”.
Depois da publicação de Toff, outros funcionários também fizeram coro a ele. A engenheira de software Lauren Tan comentou: “Absolutamente, não concordo com isso. Amo as partes técnicas do meu trabalho, junto a pessoas inteligentes/bondosas, mas isso não está certo. O silêncio é cumplicidade”, atacou Tan.
Facebook’s inaction in taking down Trump’s post inciting violence makes me ashamed to work here. I absolutely disagree with it. I enjoy the technical parts of my job and working alongside smart/kind people, but this isn’t right. Silence is complicity.
— Lauren Tan ✨😷✨ (@sugarpirate_) May 29, 2020
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Outro funcionário, o gerente de design Andrew Crow, também foi contra o posicionamento da empresa para qual trabalha. “Censurar a informação que pode ajudar as pessoas a ver o todo é errado. Mas usar a plataforma para incitar a violência e espalhar desinformação é inaceitável, independente de quem você ou seus interesses. Discordo da posição de Mark e vou trabalhar por mudanças”.
Censoring information that might help people see the complete picture *is* wrong. But giving a platform to incite violence and spread disinformation is unacceptable, regardless who you are or if it’s newsworthy. I disagree with Mark’s position and will work to make change happen.
— Andrew (@AndrewCrow) June 1, 2020
Do lado do Facebook
O Canaltech entrou em contato com a empresa por um posicionamento e nossa reportagem foi encaminhada para duas publicações de Zuckerberg no Facebook. A primeira data de 29 de maio em que o CEO fala sobre como lidar com as publicações de Trump: “Temos sofrido sobre como responder a respeito dos tweets e postagens do presidente todo dia. Pessoalmente, tenho uma reação negativa a esta retorica divisiva e inflamatória do presidente”, comentou.
Zuckerberg ainda citou as publicações de Trump a respeito das manifestações contra o racismo, em atividade no Minnesota nos Estados Unidos. O presidente havia falado sobre a utilização de formas armadas para combater os manifestantes. “Diferente do Twitter não temos uma política de colocar avisos em frente a post que possam incitar violência, pois acreditamos que, se um post incita a violência, ele deve ser retirado independente da sua intenção, mesmo que venha de um político”, informou.
Já a segunda publicação data de 1 de junho. Nela, Zuckerberg fala sobre investimentos de US$ 10 milhões para grupos de combate racial nos Estados Unidos e destacou a participal dele e de sua esposa no combate ao racismo.
Leia a matéria no Canaltech.
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Fonte Wagner Wakka
Data da Publicação Original: 1 June 2020 | 11:45 pm