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5 dicas para evitar sustos financeiros com a saúde nos EUA

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Resumo: Atendimento médico pode representar despesas inesperadas, tornando essencial que os viajantes se organizem com antecedência 

Os Estados Unidos estão entre os principais destinos de viagem para os brasileiros, seja para turismo, estudos ou negócios. No entanto, ao planejar a viagem, a saúde deve ser uma das principais preocupações dos turistas. Diferentemente do Brasil, onde o Sistema Único de Saúde (SUS) garante atendimento gratuito, nos EUA não há um sistema público universal, e os serviços médicos podem ter custos elevados.

Segundo o médico brasileiro Neymar Lima, fundador da rede de clínicas Medstation, que atende brasileiros fora do Brasil, é importante que viajantes nos EUA contratem um seguro saúde que cubra principalmente emergências e internações.

Os valores variam entre R$ 100 e R$ 300 por dia, conforme dados de plataformas de comparação de seguros, dependendo da cobertura. Esses custos são significativamente menores que os de uma consulta de pronto-socorro nos EUA, que pode custar entre US$ 1.500 e US$ 3.000, ou de uma internação hospitalar, que ultrapassa US$ 20 mil por dia.

Se você está planejando uma viagem para os Estados Unidos, confira abaixo cinco dicas essenciais para garantir que sua saúde não se torne um problema – e que você não acabe pagando caro por imprevistos médicos.

1. Nunca viaje sem seguro saúde

O seguro saúde cobre emergências médicas e hospitalares, evitando gastos inesperados e garantindo atendimento adequado. O custo médio do seguro varia entre R$ 100 e R$ 300 por dia, dependendo da cobertura contratada – um investimento pequeno comparado aos riscos financeiros de precisar de assistência médica sem proteção.

2. Escolha um seguro com suporte em português

Caso precise de atendimento médico, é fundamental conseguir se comunicar sem barreiras. Muitas seguradoras oferecem atendimento 24h em português, auxiliando na marcação de consultas e no encaminhamento para hospitais e para clínicas credenciadas. Antes de contratar um seguro, verifique se há suporte no seu idioma e se ele cobre exames, emergências e internações.

Nos Estados Unidos, há opções de médicos locais com atendimento mais acessível Imagem: Premreuthai | Shutterstock

3. Saiba onde buscar atendimento médico acessível

Para quem não tem seguro ou precisa de consultas rápidas e em conta, clínicas especializadas no atendimento a brasileiros são uma alternativa inteligente. Há opções de locais que oferecem atendimento a partir de US$ 100 por consulta, além de telemedicina para casos menos urgentes.

4. Tenha uma reserva financeira para emergências

Mesmo com seguro, nem sempre todos os custos estão cobertos – exames específicos, medicamentos e atendimentos fora da rede credenciada podem gerar despesas extras. Ter uma reserva financeira exclusiva para emergências médicas pode evitar transtornos. Além disso, se precisar pagar algum valor adiantado, muitas clínicas e hospitais exigem cartão de crédito internacional.

5. Carregue um kit de primeiros socorros e medicamentos básicos

Medicamentos que no Brasil são vendidos sem prescrição podem exigir receita médica nos EUA, o que pode dificultar a compra em farmácias. Antes da viagem, consulte seu médico e leve remédios básicos para febre, dor e alergias, além de um kit de primeiros socorros. Se precisar de um medicamento de uso contínuo, leve uma prescrição médica em inglês para facilitar a compra, caso precise repor.

Por Natalia Gomez

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