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Alemanha vê goleiro brilhar, vira contra Itália pelo alto e abre vantagem na Liga das Nações

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Resumo: Resultado mantém tabu dos italianos, que não vencem o clássico há 13 anos; quem passar do poderoso clássico europeu terá nas semifinais a vencedora entre Dinamarca e Portugal 

Nove anos depois de uma extensa disputa de pênaltis nas quartas da Eurocopa de 2016 (os alemães fizeram 6 a 5 após 18 cobranças), Itália e Alemanha voltaram a se enfrentar em um mata-mata. Na abertura das quartas de final da Liga das Nações, em Milão, nesta quinta-feira, os visitantes reagiram após sair em desvantagem e buscaram a virada, por 2 a 1, pelo alto, para manter um tabu que dura quase 13 anos, agora com sete jogos oficiais. Foi a terceira vitória no período, além de quatro igualdades. Depois de perder seus primeiros quatro mata-matas na história contra os italianos, a Alemanha triunfou pela primeira e única vez justamente na Eurocopa de 2016. Com a virada em Milão, ela fica muito bem para melhorar seu desempenho no confronto e espera fazer valer o mando de campo no domingo, em Dortmund, onde ocorre o jogo de volta e palco do último encontro antes desta quinta, no qual goleou por 5 a 2.

Além de ser mortal no jogo aéreo – seus dois gols vieram em cabeçadas – a Alemanha viu Baumann, seu terceiro goleiro, brilhar e parar o ataque italiana com difíceis e plásticas defesas, duas delas com os atacantes frente a frente. Duas maiores vencedoras da Europa, as tetracampeãs mundiais entraram em campo para obter uma vantagem que traria maior tranquilidade na volta, domingo. As desfalcadas seleções sabe que avançar significa fazer o Final Four da Liga das Nações como mandante, já que Turim e Munique estão reservados para a definição, a depender da classificada.

Os times tinham um adversário a mais em campo: os tantos desfalques. A Itália perdeu de última hora o goleador Retegui e já não tinha Dimarco e Locatelli. Sem perder da rival há 13 anos, a Alemanha entrou em campo com seu terceiro goleiro, Baumann, após lesões de Neuer e Ter Stegen, além dos importantes Havertz, Wirtz e Pavlovic na linha. O começo veio da melhor maneira aos italianos. Em jogada de toques de primeira e com enorme rapidez, Barella deu lindo passe para Politano tocar para a área. Após o corte errado, Tonali apareceu livre e mandou às redes para explosão da torcida em Milão. – já havia vaiado o hino alemão e pressionava bastante.

Sair na frente rápido era tudo o que o técnico Luciano Spalletti queria para ter o contragolpe. Apostando na forte defesa, com três zagueiros, a Itália anulava Musiala e Leroy Sané, principais nomes ofensivos alemães, impedia que a bola chegasse no centroavante Burkardt e, em alta velocidade, atacava em alta velocidade para tentar ampliar.

Na melhor oportunidade italiano antes do intervalo, Moise Kean recebeu na cara do goleiro e soltou a bomba, de primeira. Baumann, sempre relacionado como terceiro goleiro da seleção alemã, fez milagre e evitou desvantagem maior. Donnarumma trabalhou com segurança do outro lado quando exigido para levar a vantagem ao descanso.

Desgostoso com a postura de sua equipe, o técnico Julian Nagelsmann voltou do intervalo com o centroavante Kleindienst na vaga de Burkardt e foi premiado com apenas três minutos. O lateral Kimmich cruzou com perfeição e a novidade apareceu livre para empatar, de cabeça.

O jogo ficou aberto e com oportunidades de ambos os lados. Raspadori saiu cara a cara e bateu colocado. Baumann mais uma vez estragou a festa italiana ao salvar, com o pé. Os donos da casa não aproveitaram as oportunidades e viram Goretzka, de cabeça, virar e definir o placar. Ainda deu tempo para outra defesa complicada de Baumann, em bomba de fora da área.

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Quem passar do poderoso clássico europeu terá nas semifinais a vencedora entre Dinamarca e Portugal, que definem a vaga no Estádio Alvalade, em Lisboa, com todos os ingressos vendidos. Nesta quinta-feira, em Copenhague, com o veterano astro português Cristiano Ronaldo em campo, a seleção escandinava abriu pequena vantagem ao vencer por 1 a 0, gol do centroavante Hojlund na etapa final. Eriksen havia desperdiçado um pênalti no primeiro tempo.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias

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