Arquiteta de 26 anos é premiada por pesquisa em sustentabilidade urbana
Resumo: Angélica faz parte do Programa Periferia Viva, onde está envolvida em um projeto de urbanismo sustentável em Sobradinho, no Distrito Federal
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Angélica Azevedo e Silva, uma jovem arquiteta de 26 anos, foi reconhecida pela Sociedade Brasileira de Progresso da Ciência (SBPC) com o Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher – Meninas na Ciência. A premiação, que inclui um valor de R$ 10 mil, foi concedida na categoria de humanidades, em virtude de sua pesquisa sobre sustentabilidade urbana. O trabalho, intitulado “Diagnóstico das dimensões da sustentabilidade urbana no município de Cavalcante-GO e Urbanismo Kalunga: sustentabilidade, ancestralidade e identidade”, foi realizado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB). Desde a infância, Angélica sonhava em projetar casas, influenciada pelo desejo de sua família de ter um lar próprio, um sonho que nunca se concretizou. Essa experiência pessoal a levou a refletir sobre as desigualdades entre a capital federal e suas periferias, motivando-a a buscar soluções arquitetônicas que promovam o acesso à habitação sustentável. Ela enfrentou longos trajetos diários entre sua residência no Gama e a universidade, o que intensificou sua percepção sobre essas disparidades.
A pesquisa de Angélica, que começou como um projeto de iniciação científica, evoluiu para seu trabalho de conclusão de curso. Nesse projeto, ela apresentou propostas para o plano diretor de Cavalcante e desenvolveu um projeto de revitalização da Avenida da Vila Morro Encantado, uma área quilombola. Essas iniciativas visam não apenas a melhoria da infraestrutura local, mas também a valorização da identidade cultural da comunidade. Atualmente, Angélica faz parte do Programa Periferia Viva, onde está envolvida em um projeto de urbanismo sustentável em Sobradinho, no Distrito Federal. Além disso, atua como pesquisadora júnior no Laboratório Periférico da FAU/UnB. Sua abordagem se concentra em um urbanismo participativo, que defende o direito à moradia digna e à infraestrutura básica nas comunidades. A professora Liza Maria Souza de Andrade, sua orientadora, ressalta a relevância do trabalho em áreas periféricas para o aprendizado e o crescimento dos estudantes envolvidos.
publicado por Patrícia Costa
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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