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Energia Elétrica Pressiona e Inflação Acelera 1,31% em Fevereiro

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Resumo: Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Esse é o pior resultado para o mês de fevereiro desde 2003
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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou dos 0,16% registrados em janeiro para 1,31% em fevereiro. O número foi divulgado nesta manhã (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O número cheio veio em linha com o esperado pelos economistas. Esse foi o pior registro do IPCA para o mês de fevereiro desde 2003. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação é de 5,06%. 

O núcleo do indicador, que não leva em consideração itens de alta volatilidade, ficou acima do esperado pelo mercado: +0,60%. 

Apesar do número já ser esperado pelo mercado, a piora na qualidade dos indicadores chamou a atenção. Em outras palavras, há preocupações para as próximas divulgações do índice. 

O grupo de alimentos, que tem sido manchete frequente por conta da alta dos preços, passou de uma alta de 0,96% em janeiro para 0,70% em fevereiro. Ovos e bebidas, pressionado pelo café, foram os itens que mais contribuíram para o avanço dos preços. 

Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, ressalta que o avanço do IPCA já era esperado devido ao fim do bônus de Itaipu e o reajuste de mensalidades escolares. Boa parte dos 1,31% vem da aceleração do preço da energia elétrica, que fez os preços administrados saltarem 3,19%. “Apesar da expectativa de moderação da inflação, conforme os efeitos de energia elétrica e educação saem do radar, as coletas semanais seguem ruins, sugerindo que a inflação deve seguir elevada no curto prazo.”, aponta. 

Para Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital, a composição da inflação segue pedindo cautela na condução da política monetária, mas carga um viés positivo frente as últimas divulgações. Segundo ela, os serviços seguem figurando como os principais focos de pressão inflacionária, mas a magnitude precisa ser analisada com cuidado devido a sazonalidade negativa sobre o indicador e reajuste de serviços importantes como médicos, dentários e de despesas pessoais. 

“Apesar das pressões sazonais, o nível da inflação desses itens, que compõe os serviços subjacentes, é menor do que foi no mesmo período do ano passado e mostra, ainda que em um período curto de análise e manchado por efeitos sazonais, sinais positivos na margem.”

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