‘Existem nomes altamente competentes. E, se fossem ouvidos, teriamos uma política mais adequada’, declara Neri Geller
Resumo: Ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento participou do programa Direto ao Ponto e compartilhou sua trajetória, bem como abordou desafios e perspectivas do agronegócio

Na última segunda-feira (10), o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e ex-deputado federal pelo Mato Grosso, Neri Geller, participou do programa Direto ao Ponto. O político compartilhou sua trajetória profissional, bem como abordou os desafios e perspectivas do agronegócio brasileiro.
Ao ser questionado sobre a existência de um diálogo entre Carlos Fávaro, Ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, e Rui Costa, Ministro da Casa Civil, focado na resolução dos entraves do agronegócio, Geller afirmou que, considerando sua saída do governo há cerca de dois anos, não é possível confirmar se, de fato, a conversa entre os dois líderes da pasta acontece.
“Eu não posso te responder isso, porque eu não tenho essas informações. Mas, eu posso te assegurar que tem técnicos tanto no Ministério da Fazenda, no Ministério do Planejamento, quanto na Casa Civil, que são altamente competentes. E, se eles fossem ouvidos, não teria tanta falta de uma política mais adequada para o Brasil”, informou o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Pensando na representação dos interesses do agronegócio dentro do Congresso a fim de combater os desafios do setor. O ex-ministro defendeu que nomes importantes conseguirão apresentar políticas para superar os obstáculos atuais, ainda que existam diferenças no debate.
“Tem alguns nomes que eu tenho até algumas divergências na discussão. Mas, são pessoas que conhecem. O que tinha no primeiro e no segundo governo do presidente Lula, e o que teve no governo da presidente Dilma, infelizmente nãoi está tendo. Está faltando isso”, declarou Geller.
Considerando as mudanças do governo Lula de acordo com cada mandato em relação ao agronegócio, Neri Geller acredita que medidas, como a concessão de crédito, são urgentes. “Nós precisamos de uma política de crédito. Sei que tem pouco espaço fiscal. Mas. nesse caso, se nós tivessemos investido de 7 a 10 bilhões de reais no Plano Safra, com certeza, nós não gastariamos tanto recurso público com pagamento da dívida, porque a inflação não estaria onde está, nem a Selic”, expressou.
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