Resumo: Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
O carioca Pedro Siciliano, cofundador da Teachy, foi reconhecido como destaque em Impacto Social da 30 Under 30 North America 2025
O post Brasileiro é eleito Under 30 USA com Tecnologia para Educação apareceu primeiro em Forbes Brasil. 

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Educação e tecnologia, em muitos casos, não se atraem. Por um lado, a tecnologia traz impactos desafiadores para as metodologias de ensino. No entanto, por outro, pode ser a solução para muitos problemas. Foi pensando em quebrar o paradigma da inteligencia artificial na educação que o carioca Pedro Siciliano ganhou destaque internacional.

Pedro está na lista anual da Forbes USA na categoria Impacto Social do Forbes 30 Under 30 North America 2025. Ex-professor e engenheiro com MBA pela Universidade de Stanford, fundou a Teachy em 2022, junto com Fábio Baldissera, engenheiro e empreendedor em série.

Após a conclusão do curso de engenharia, Siciliano atuou por cinco anos como professor voluntário, quando observou as dores dos docentes dentro e fora da sala de aula. Hoje, a startup esta entre as maiores edtechs de IA da América Latina se propondo a transformar a maneira como professores e estudantes encontram e criam conteúdos de forma colaborativa com mais de um milhão de professores inscritos.

Forbes Brasil – Qual a importância de ter esse destaque em um segmento tão importante que é o da educação?
Pedro Siciliano – É extremamente significativo receber esse reconhecimento atuando em um setor tão central para o desenvolvimento social e econômico quanto a educação. Nossa trajetória na Teachy nasceu de uma convicção: o professor é a figura-chave para transformar o futuro de milhões de estudantes, principalmente em países em desenvolvimento. Quando destacamos a importância dos educadores e investimos em soluções que realmente apoiam o seu trabalho, estamos falando não só de melhorar a qualidade do ensino, mas também de criar oportunidades de crescimento social. Esse destaque valida nossa missão de tornar o trabalho dos professores mais eficiente e eficaz, e reforça que estamos no caminho certo para ampliar o impacto positivo na educação de milhares de alunos no Brasil e em outros países.

FB – Ainda existem muitas barreiras e resistências sobre o uso da IA na educação?
Pedro – Sem dúvida, ainda há barreiras e resistências, e isso é natural sempre que se introduzem novas tecnologias em um ambiente tão sensível quanto a sala de aula. Muitos professores se preocupam com a complexidade das ferramentas, com a confiabilidade dos recursos ou temem que a tecnologia possa substituir sua função, em vez de potencializá-la. Na Teachy, entendemos que a IA não deve ser um fim em si, mas um meio para fortalecer o trabalho do educador. Por isso, investimos em uma plataforma simples, acessível e desenvolvida especificamente para realidades locais, em linha com currículos nacionais, como a BNCC no Brasil. A chave para superar a resistência é colocar o professor no centro do processo, garantindo que ele mantenha o controle e perceba o valor prático das soluções. Dessa forma, a tecnologia deixa de ser um obstáculo para se tornar uma aliada na rotina docente.

FB – Como que a IA pode mudar, para melhor, de forma prática, a educação?
Pedro – A IA pode contribuir para ampliar o acesso a conteúdos educativos de qualidade, ajudando a equalizar oportunidades de aprendizagem, independentemente da localização ou dos recursos disponíveis. Além disso, a IA pode auxiliar diretamente no dia a dia do professor, que no Brasil e em grande parte da América Latina enfrenta o desafio de tarefas administrativas e burocráticas. Ao automatizar a correção de provas, a elaboração de planos de aula personalizados e a seleção de materiais didáticos relevantes, a IA libera tempo para o educador se concentrar na interação com o aluno, entendendo suas dificuldades e fornecendo apoio individualizado. Isso já ocorre com mais de 1 milhão de professores que utilizam a Teachy globalmente, sobretudo em países emergentes, onde o impacto é ainda mais marcante. Em uma escala mundial, a IA pode reduzir desigualdades educacionais e acelerar o desenvolvimento de competências, tornando o aprendizado mais inclusivo, dinâmico e eficaz.

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