Governo diz que destinará pelo menos R$ 100 mi para reconstruir ponte entre MA e TO e prevê conclusão da obra em 2025
Resumo: Renan Filho, ministro dos Transportes, vistoriou o local e decretou estado de emergência, o que permitirá acelerar os procedimentos administrativos
O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na divisa entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), ocorrido na tarde do último domingo (22), resultou em uma morte confirmada e deixou 15 pessoas desaparecidas. A ponte, construída na década de 1960, é uma ligação importante entre as rodovias Belém-Brasília e Transamazônica, passando sobre o rio Tocantins. Nesta segunda-feira (23), o ministro dos Transportes, Renan Filho, vistoriou o local e anunciou medidas de auxílio. Ele decretou estado de emergência, o que permitirá acelerar os procedimentos administrativos e destinar entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões para a reconstrução da estrutura.
Segundo o ministro, a nova ponte deve ser entregue em 2025, com obras contratadas ainda em 2024. “Decretamos emergência para abreviar todos os procedimentos administrativos, a fim de termos a resposta mais rápida possível para a reconstrução da Ponte Juscelino Kubitschek”, anunciou Renan Filho. “Esperamos nos primeiros dias de 2025 dar a ordem de serviço para todas as obras de engenharia que serão feitas aqui, com o compromisso de entregar essa ponte construída no ano de 2025.”
O desabamento mobilizou equipes de resgate, mas as buscas foram temporariamente suspensas devido ao derramamento de ácido sulfúrico de um dos caminhões que caíram. Amostras de água estão sendo analisadas para garantir a segurança das operações de mergulho. O Ministério dos Transportes também abriu uma sindicância para apurar as causas do colapso e as responsabilidades pela manutenção da ponte, que estava sob a gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Moradores e autoridades já haviam alertado sobre problemas estruturais. Um vereador de Aguiarnópolis registrou em vídeo o momento da queda e apontou o fluxo intenso de veículos pesados como um fator crítico.
O desabamento afeta diretamente a mobilidade e a economia da região. Os governos de Maranhão e Tocantins indicaram um desvio provisório pelo município de Imperatriz (MA), mas congestionamentos já foram registrados. “O comércio vai sofrer, mas precisamos enfrentar esses desafios”, afirmou Carlos Brandão, governador do Maranhão. Além da reconstrução, o plano inclui a remoção de escombros e uma avaliação detalhada dos danos.
Publicado por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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