Investigada expele cápsulas com drogas após dar entrada em pronto-socorro com crise convulsiva
Resumo: Paciente segue internada na UTI do Hospital Santo Amaro (HSA), em Guarujá (SP). Cápsulas serão periciadas, mas Polícia Civil trabalha com a hipótese de cocaína. Exame de imagem mostra cápsulas de drogas no intestino grosso de uma mulher (à esq.) e algumas das embalagens já expelidas (à dir.), em Guarujá (SP)
Redes Sociais e Polícia Civil
A mulher, de 38 anos, investigada por ingerir drogas após dar entrada em um pronto-socorro de Guarujá, no litoral de São Paulo, começou a expelir as cápsulas identificadas. As imagens mostram mais de 30 objetos no abdômen da paciente que permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santo Amaro (HSA).
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A paciente deu entrada no Pronto-Socorro (PS) de Vicente de Carvalho com fortes dores no abdômen e crise convulsiva na noite de sexta-feira (8). Ela passou por um exame de imagem que identificou as cápsulas na região do intestino, sendo encaminhada para internação no HSA.
Conforme apurado pela equipe da TV Tribuna, afiliada da Globo, a mulher segue internada na UTI, sob escolta policial e em estado estável. A paciente começou a expelir as cápsulas que serão periciadas para identificação da substância. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de cocaína nas embalagens.
Agentes do 2° Distrito Policial (DP) da cidade, onde o caso é investigado, aguardam a alta hospitalar da mulher para que ela seja conduzida à delegacia e preste depoimento com informações do motivo de ter ingerido as cápsulas.
Entenda o caso
Vítima está internada no Hospital Santo Amaro, em Guarujá (SP)
Matheus Tagé/Arquivo/ A Tribuna Jornal
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de cocaína armazenada nas embalagens. A assessoria do HSA informou que a paciente foi levada para a UTI, onde permaneceu internada sob escolta policial. A unidade de saúde confirmou que as cápsulas estão com drogas, mas não distinguiu qual.
Conforme apurado pelo g1 junto à Polícia Civil, a mulher ainda não foi interrogada formalmente. No entanto, a corporação identificou que existem “todas as características” de cocaína nas cápsulas.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que a mulher é investigada por ingerir entorpecentes e dar entrada no hospital. O caso foi registrado pelo 2º Distrito Policial de Guarujá, que atua para esclarecer os fatos.
Riscos
Médico Joaquim Guimarães Neto (à dir.) analisou exame de mulher com cápsulas no intestino em Guarujá (SP)
Redes sociais e Divulgação
Ao g1, o médico cirurgião do aparelho digestivo Joaquim Guimarães Neto considerou “impressionante” a imagem do exame. Segundo ele, as cápsulas estão no intestino grosso da paciente, ou seja, a parte final do processo digestivo.
“A grande quantidade de droga até chama bastante atenção porque talvez tenha sido colocada por baixo. Talvez ela nem tenha tomado as cápsulas e depois isso tenha se alojado, porque está muito localizada só no intestino grosso”, afirmou o especialista.
Ainda segundo o médico, a paciente corre risco de morte com os objetos no organismo. “O perigo é justamente essas cápsulas estourarem, ela absorver isso e morrer. É uma possibilidade real que isso ocorra porque a absorção da droga pelo intestino é rápida e pode levá-la à overdose”, explicou.
Para ele, a cirurgia é uma opção para a retirada dos objetos. O especialista ressaltou que, em contrapartida, é necessário cautela no procedimento cirúrgico. “É uma cirurgia realmente de risco, justamente pelo fato de poder, na hora do procedimento, estourar um daqueles invólucros com droga e isso repercutir mal para o paciente, causando até o óbito”.
O médico revelou ter atuado na retirada de corpos estranhos em intestinos, mas nunca envolvendo entorpecentes. “Droga especificamente é menos frequente porque normalmente são casos direcionados a certos hospitais, a certas áreas”, finalizou.
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
Paciente segue internada na UTI do Hospital Santo Amaro (HSA), em Guarujá (SP). Cápsulas serão periciadas, mas Polícia Civil trabalha com a hipótese de cocaína. Exame de imagem mostra cápsulas de drogas no intestino grosso de uma mulher (à esq.) e algumas das embalagens já expelidas (à dir.), em Guarujá (SP)
Redes Sociais e Polícia Civil
A mulher, de 38 anos, investigada por ingerir drogas após dar entrada em um pronto-socorro de Guarujá, no litoral de São Paulo, começou a expelir as cápsulas identificadas. As imagens mostram mais de 30 objetos no abdômen da paciente que permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santo Amaro (HSA).
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A paciente deu entrada no Pronto-Socorro (PS) de Vicente de Carvalho com fortes dores no abdômen e crise convulsiva na noite de sexta-feira (8). Ela passou por um exame de imagem que identificou as cápsulas na região do intestino, sendo encaminhada para internação no HSA.
Conforme apurado pela equipe da TV Tribuna, afiliada da Globo, a mulher segue internada na UTI, sob escolta policial e em estado estável. A paciente começou a expelir as cápsulas que serão periciadas para identificação da substância. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de cocaína nas embalagens.
Agentes do 2° Distrito Policial (DP) da cidade, onde o caso é investigado, aguardam a alta hospitalar da mulher para que ela seja conduzida à delegacia e preste depoimento com informações do motivo de ter ingerido as cápsulas.
Entenda o caso
Vítima está internada no Hospital Santo Amaro, em Guarujá (SP)
Matheus Tagé/Arquivo/ A Tribuna Jornal
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de cocaína armazenada nas embalagens. A assessoria do HSA informou que a paciente foi levada para a UTI, onde permaneceu internada sob escolta policial. A unidade de saúde confirmou que as cápsulas estão com drogas, mas não distinguiu qual.
Conforme apurado pelo g1 junto à Polícia Civil, a mulher ainda não foi interrogada formalmente. No entanto, a corporação identificou que existem “todas as características” de cocaína nas cápsulas.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que a mulher é investigada por ingerir entorpecentes e dar entrada no hospital. O caso foi registrado pelo 2º Distrito Policial de Guarujá, que atua para esclarecer os fatos.
Riscos
Médico Joaquim Guimarães Neto (à dir.) analisou exame de mulher com cápsulas no intestino em Guarujá (SP)
Redes sociais e Divulgação
Ao g1, o médico cirurgião do aparelho digestivo Joaquim Guimarães Neto considerou “impressionante” a imagem do exame. Segundo ele, as cápsulas estão no intestino grosso da paciente, ou seja, a parte final do processo digestivo.
“A grande quantidade de droga até chama bastante atenção porque talvez tenha sido colocada por baixo. Talvez ela nem tenha tomado as cápsulas e depois isso tenha se alojado, porque está muito localizada só no intestino grosso”, afirmou o especialista.
Ainda segundo o médico, a paciente corre risco de morte com os objetos no organismo. “O perigo é justamente essas cápsulas estourarem, ela absorver isso e morrer. É uma possibilidade real que isso ocorra porque a absorção da droga pelo intestino é rápida e pode levá-la à overdose”, explicou.
Para ele, a cirurgia é uma opção para a retirada dos objetos. O especialista ressaltou que, em contrapartida, é necessário cautela no procedimento cirúrgico. “É uma cirurgia realmente de risco, justamente pelo fato de poder, na hora do procedimento, estourar um daqueles invólucros com droga e isso repercutir mal para o paciente, causando até o óbito”.
O médico revelou ter atuado na retirada de corpos estranhos em intestinos, mas nunca envolvendo entorpecentes. “Droga especificamente é menos frequente porque normalmente são casos direcionados a certos hospitais, a certas áreas”, finalizou.
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