Relatório da Câmara dos EUA diz que indicado de Trump para a Justiça pagou US$ 90 mil por sexo e drogas
Resumo: Documento afirma que Matt Gaetz desrespeitou as diretrizes da Casa e outros padrões éticos; ele nega as acusações, mas já renunciou à vaga prevendo jogo duro no Senado
Um relatório elaborado pelo Comitê de Ética da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos revelou que o ex-deputado Matt Gaetz infringiu normas da Casa ao gastar quantias significativas em drogas e serviços sexuais. Gaetz, por sua vez, refuta as alegações apresentadas. O documento, que possui 37 páginas, indica que existem provas de que o indicado do presidente eleito Donald Trunp para o Departamento de Justiça dos EUA “desrespeitou as diretrizes da Câmara e outros padrões éticos que proíbem a prostituição, relações sexuais com menores, uso de substâncias ilícitas, presentes inadequados, favores especiais e obstrução do trabalho do Congresso”.
O relatório aponta que ele desembolsou cerca de US$ 90 mil para 12 mulheres, em atividades que provavelmente envolviam sexo ou consumo de drogas. Além disso, o relatório menciona uma testemunha identificada como “vítima A”, que alegou ter mantido relações sexuais com Gaetz quando ainda era menor de idade. Segundo essa pessoa, ela recebeu um pagamento de US$ 400, que interpretou como compensação por sexo. Contudo, o comitê determinou que não havia provas suficientes para afirmar que Gaetz tinha conhecimento da idade da jovem.
Gaetz renunciou à vaga no gabinete de Trump oito dias após o anúncio, já ciente de que haveria um tortuoso caminho para o aval do Senado. Além disso, também preferiu não assumir sua cadeira na Câmara, apesar de ter sido reeleito. Vale ressaltar que o ex-deputado foi alvo de uma investigação conduzida pelo FBI que durou três anos, focando em alegações de tráfico sexual. No entanto, essa apuração não resultou em nenhuma acusação criminal contra ele.
Publicado por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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