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“Quero Criar e Produzir Minhas Próprias Histórias”, Diz Isis Valverde

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Resumo: Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Em entrevista à Forbes, atriz fala sobre nova fase no audiovisual com minissérie no Disney+ e filme internacional ao lado de Sylvester Stallone
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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Com 21 anos de carreira e 38 de idade, Isis Valverde encara um novo momento como atriz. “Hoje, procuro ser vista de outra forma, ter nuances e ser essa metamorfose que é o artista”, conta em entrevista à Forbes Brasil. “Tenho feito escolhas mais focadas nessa evolução como profissional.”

Foi o que levou a atriz a mergulhar no desafio de interpretar a cangaceira Maria Bonita, figura icônica da cultura nordestina. “Foi muito importante contar uma história tão impactante e que representa a força do Brasil de um ponto de vista feminino”, diz Isis, que estrela a nova minissérie do Disney+ “Maria e o Cangaço”. A produção, inspirada no livro “Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço”, de Adriana Negreiros, e com direção de Thalita Rubio, Sérgio Machado e Adrian Tejido, estreia em 4 de abril. “Faltam histórias de protagonismo feminino contadas pelo olhar feminino. É só olhar para as produções que já existem.”

Para viver a personagem, Isis encarou uma preparação física e mental intensa. Foram diversos estudos detalhados sobre Maria Bonita, a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros, visitas aos locais históricos e uma imersão no sertão nordestino para encarnar cenas fortes na produção. “Interpretar a Maria e entrar nesse universo do cangaço foi um trabalho muito profundo. Tem toda uma história por trás nos anos 1920 e não é uma realidade próxima à minha.”

Divulgação

Isis Valverde como Maria Bonita em “Maria e o Cangaço”

Para além do Brasil

Em um momento de reconhecimento do audiovisual brasileiro no exterior, Isis Valverde celebra o fato de levar mais uma história do Brasil para outros países com a produção do streaming. “Fazer cinema no Brasil não é fácil, mas estamos em um momento lindo”, reflete. “Somos um país enorme. É muito bonito ter esses spotlights, mostrando a nossa cultura, força e história.”

Com a vitória de “Ainda Estou Aqui” no Oscar de Melhor Filme Internacional e a indicação de Fernanda Torres a Melhor Atriz, Isis aproveita para também celebrar a conquista do país. “Parece um sonho que a gente estava no Oscar, porque não era só a Fernanda, não era só o Walter, era todo mundo. É uma família”, diz. “Espero que venham mais indicações, porque a gente está brilhando. Vamos abrir mais portas e mostrar que estamos aqui. Daqui a pouco, vamos tomar conta de tudo.”

Isis Valverde encontrou sua própria maneira de levar um pouco mais do Brasil para Hollywood. Em 3 de abril, ela também estreia sua primeira produção internacional com o filme de ação “Código Alarum”, ao lado de Sylvester Stallone, Scott Eastwood e Willa Fitzgerald.

Divulgação

Isis Valverde interpreta a personagem Bridgette Rousseau no filme internacional “Código Alarum”

Apesar do novo alcance, a atriz garante que não vê a carreira se dividindo entre nacional e internacional: “Se eu estou aqui ou se eu estou fazendo um filme fora, é uma carreira apenas, que permeia, desbrava e abre novas portas.”

Novos caminhos profissionais

Isis Valverde estreou na televisão aos 17 anos como a personagem Ana do Véu, na novela da Globo “Sinhá Moça”. De lá para cá, ficou conhecida por diversos papéis, como Raquelli, na novela “Beleza Pura”, Camila, em “Caminho das Índias”, e Sereia Maria de Oliveira, na minissérie “O Canto da Sereia”. “Cada trabalho veio em uma época diferente da minha vida. A maturidade vai trazendo e também levando os personagens”, pondera. “Jamais conseguiria fazer a Ana do Véu hoje tão bem como quando eu tinha 17 anos. E jamais conseguiria fazer Maria Bonita da forma como eu fiz hoje, com 38.”

Com o tempo, a paixão pelo audiovisual foi além do trabalho como atriz. Hoje, Isis também busca produzir seus filmes e contar suas próprias histórias. “Todo artista sonha com isso. Faz parte da evolução artística, da maturidade do ator e das possibilidades que encontram com ele no caminho.”

A mineira não dá detalhes, mas garante que já começou a criar seus próprios projetos. “É muito gratificante poder olhar uma história e falar: ‘Nossa, sempre pensei em fazer isso.’ O tempo vai passando e as coisas vão se concretizando.”

O momento atual, no entanto, é de celebrar os próximos lançamentos, que acontecem neste e no próximo ano. “Nos últimos anos, fiz muita coisa ao mesmo tempo, o que me deixou um pouco desnorteada”, confessa. “Agora é o momento de fazer com que cada estreia seja especial.”

Ao mesmo tempo, a atriz não deixa de vislumbrar os próximos passos da carreira. “Conseguir enxergar tudo o que conquistei até aqui e poder planejar um futuro no qual me vejo feliz e realizada é o significado de sucesso para mim”, afirma. “Quem será a Isis daqui a 20 anos é um trabalho que começa no agora. É preciso trabalhar hoje para que amanhã você possa ser alguém que se conecte com seus próprios sonhos.”

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