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Republicanos decide não entrar em federação com PP e União Brasil

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Resumo: O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, comunicou essa decisão aos líderes dos outros partidos, destacando que a escolha foi quase unânime entre os congressistas da legenda 

Os parlamentares do partido Republicanos optaram por seguir de forma independente, recusando integrar uma possível federação com o Partido Progressista (PP) e o União Brasil. O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, comunicou essa decisão aos líderes dos outros partidos, destacando que a escolha foi quase unânime entre os congressistas da legenda. A proposta de união entre as três siglas tinha como objetivo formar um bloco robusto, com mais de 150 deputados e 17 senadores no Congresso Nacional, visando atuar em conjunto nos próximos quatro anos. Essa aliança vinha sendo discutida desde o final do ano passado, com a intenção de superar o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Liberal (PL) em tamanho de bancada.

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), era um dos apoiadores da formação do bloco entre as três siglas. No entanto, o Republicanos optou por manter sua independência, o que, segundo analistas, pode ser uma estratégia para aumentar sua capacidade de barganha no Congresso. A decisão de não integrar a federação permite ao partido conservar seu capital político e negociar apoios caso a caso, extraindo vantagens tanto do governo quanto da oposição. Além disso, a recusa pode ser um cálculo político para as eleições de 2026, já que o Republicanos busca se posicionar como uma legenda que dialoga tanto com o bolsonarismo quanto com setores mais institucionais da política.

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Enquanto isso, o PP e o União Brasil continuam as negociações para formar o bloco, que, se concretizado, será composto por 109 dos 513 deputados da Câmara. O presidente do PP, senador Ciro Nogueira, convocou uma reunião para discutir o assunto, e a deliberação final deve ser divulgada na próxima terça-feira. No entanto, especialistas são céticos quanto à formalização da federação, devido às dificuldades de alinhar os interesses regionais dos partidos envolvidos. Desde a introdução das federações no Direito Eleitoral brasileiro, as formações bem-sucedidas geralmente envolvem partidos menores buscando escapar da cláusula de barreira, o que não é o caso do PP e do União Brasil.

*Com informações de Aline Becketty

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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