Magazine Luiza aprova captação de R$ 800 milhões e pode reduzir jornada

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O Magazine Luiza, maior grupo varejista do Brasil, avaliado em 62 bilhões de reais na bolsa de valores, anunciou hoje um plano para atravessar a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus que inclui a possibilidade de captação de recursos no mercado financeiro e a redução de jornada e salário dos funcionários prevista na Medida Provisória 936/2020, publicada pelo governo federal em 1 de abril.

A decisão foi tomada “em função, sobretudo, da situação sem precedentes gerada pela pandemia da [infecção respiratória] covid-19 – uma crise de feições ainda não totalmente conhecidas e que não poupa indivíduos, organizações ou economias”, segundo comunicado enviado pela empresa ao mercado financeiro na noite desta terça-feira, 7.

A primeira medida foi a aprovação, pelo conselho de administração do Magalu, da emissão de 800 milhões de reais em debêntures. O comunicado não esclarece se já há um cronograma para essa operação. Diz apenas que o grupo terminou o ano de 2019 com uma 7 bilhões de reais no caixa e em recebíveis, mas mesmo assim prefere se preparar para enfrentar a esperada queda na demanda pelos produtos para casa que vende e para a posterior retomada econômica.

O período de austeridade deve ser “compartilhado por todos”, disse o varejista. No início de abril, a administração do grupo reduziu em 80%, por um período de três meses, os salários do seu presidente, Frederico Trajano, e do vice-presidente de operações, Fabrício Bittar Garcia. A remuneração de 12 diretores executivos e dos sete membros do conselho de administração foi cortada em 50%, e as dos demais diretores, em 25%.

O varejista também adiou as suas assembleias gerais ordinária e extraordinária de acionistas que ocorreriam em abril para o final do mês de julho a fim de ganhar tempo e clareza para definir a política de distribuição de dividendos aos investidores. A divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2020 será postergada de 7 de maio para o final do mês que vem, porque as medidas de restrição à circulação impostas pela pandemia podem prejudicar a entrega de documentos. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que supervisiona o mercado financeiro brasileiro, autorizou no dia 25 de março esse tipo de adiamento por causa da covid-19.

 

 

*Mais informações em instantes

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Fonte Da Redação
Data da Publicação Original: 7 April 2020 | 10:31 pm


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